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Joinville ganha um Plano Municipal de Economia Solidária

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  • Post published:13 de agosto de 2019
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A economia solidária como atividade de produção, oferta de serviços, comercialização, finanças e consumo baseado na democracia e cooperação deu um passo decisivo para sua consolidação em Joinville na terça-feira (13) com a assinatura do Plano Municipal de Economia Solidária 2019-2025. Pela Prefeitura, o órgão gestor vinculado ao plano é a Secretaria de Assistência Social, por meio da Unidade de Fomento à Geração de Emprego e Renda (UGR).

As ações de implementação passam a ser de responsabilidade de um Comitê Gestor integrado por representantes de três segmentos: empreendimentos econômicos solidários; poderes públicos do Município, Estado e União; e entidades de apoio e fomento da sociedade civil.

Em cerimônia na Associação dos Municípios do Nordeste de Santa Catarina (Amunesc), o plano foi assinado pelo prefeito Udo Döhler, pelo representante dos empreendimentos solidários Anderson Ramalho da Silva e pelo representante do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) em nome das entidades de apoio e fomento, Peterson de Sousa Mattos.

Em sua fala, o prefeito Udo Döhler destacou a importância do núcleo que integra os principais operadores da cadeia produtiva de forma solidária. “É uma ação em que todos ganham realizando um trabalho silencioso que envolve artesãos, recicladores, produtores rurais, prestadores de serviço. Com solidariedade se constrói a igualdade”, afirmou.

A prática da economia solidária deu os primeiros passos no Norte catarinense em 2004 quando foi realizado do Fórum Regional. Em 2012 foi legitimada por meio da lei municipal 7.305 e pela composição do comitê gestor. Agora, com a assinatura do Plano Municipal, ficam estabelecidas ações e diretrizes para consolidação até 2025.

Economia solidária

De imediato, uma das principais metas é a implantação de um centro de comercialização. Conceitualmente, economia solidária é um movimento social que luta por uma sociedade mais justa e inclusiva a partir de valores como solidariedade, democracia, cooperação, preservação ambiental e direitos humanos.

A economia solidária é praticada por milhões de trabalhadores organizados de forma coletiva, gerindo seu próprio trabalho. Fortalece as relações entre campo e cidade, entre produtores e consumidores.

No Brasil existem 19.700 empreendimentos dessa natureza que envolvem 1,5 milhão de associados em 2004 cidades. Em Santa Catarina são 764 núcleos que envolvem 10 mil pessoas.

Segundo Paulo Dalfono, representante do comitê da região Norte de Santa Catarina, até 2025 Joinville irá consolidar seu plano baseado em quatro eixos: 1) Produção, comercialização e consumo sustentável; 2) Financiamento, crédito e finanças solidárias; 3) Conhecimento, educação, formação e assessoria; e 4) Ambiente institucional, legislação e integração de políticas públicas.

 

Fonte: Prefeitura de Joinville
Fotos: Ariele Cardoso