Equipe do CEI Sol Nascente, no Itaum, implantou projeto com materiais como madeira e papelão para promover conhecimento, brincadeiras e experiências sensoriais, expressivas e corporais. O projeto desenvolve a criatividade e a interação e tem trazido bons resultados aos alunos.
O projeto “Eu brinco, sinto, experimento e vivencio” está sendo desenvolvido com uma turma do maternal 2, com alunos de 3 a 4 anos e surgiu numa vivência.
São diferentes etapas como o brincar com o corpo. A professora Carolina Lemke Moreira colocou para os alunos uma caixa de papelão com um furo e um espelho dentro. Os alunos observavam, interagiam e descobriam a própria imagem.
Espelhos foram pendurados na sala e fotos dos alunos no chão. Os alunos percebiam o próprio corpo na frente do espelho. “Deixei-os livres, uns faziam caretas, outro se dizia o fortão”, diz Carolina.
Depois, o projeto trabalhou a experimentação do tato com os pés: na areia, na grama, na pedra. E então veio a experiência com o barro. “Massagearam a terra, misturaram água, se encantaram com a descoberta de uma minhoca, colocaram o barro no papel kraft”, conta a professora. Numa outra etapa, os alunos interagiram com móbiles feitos de sementes, esponja, tampinhas, rolhas.
A professora teve como base para o trabalho o chamado brincar heurístico. “Que serve para descobrir, alcançar a compreensão de algo. A criança cria seu próprio brincar, que não seja de algo pronto, eles constroem, trabalham em grupos ou individualmente. A criança brinca de verdade, não brinca de brincar”, explica.
Entre os materiais utilizados estão pedaços cortados de madeira de diferentes tamanhos, potes, papelão, caixas de papelão, caixas de remédios, embalagens de sabonete, potes de iogurtes, tampas, tecidos, etc.
“Aquilo torna-se uma torre, um binóculo, eles copiam a atividade do professor ou criam outras hipóteses. Empilham, fazem casas, fazem o objeto de carro, sobem, entram, saem. Pude observar muita interação entre eles, inclusive com os alunos especiais. Observei também curiosidade e criatividade. Tem ainda a superação do medo de se sujar”, ressalta a professora.
Fonte: Prefeitura de Joinville