“Se você pudesse mudar a cidade que mora, como esta cidade seria?”. Em busca de respostas a esta pergunta acontecem as reuniões do Join.Valle – programa que tem como propósito melhorar a qualidade de vida das pessoas, direcionado à cocriação da cidade do futuro. A 2ª reunião de estruturação foi realizada no dia 28 de junho, no Living Lab (Laboratório vivo) que fica na rua Luiz Niemeyer, 54, ao lado da sede do Banco do Brasil.
O Join.Valle é aberto à participação do poder público, setores empresariais e acadêmico. “Neste espaço, estamos empoderando o cidadão, para que ele contribua com a cidade que quer ter”, explica o secretário Danilo Conti, da Secretaria de Planejamento Urbano e Desenvolvimento Sustentável (Sepud). Seguindo a metodologia do Design Thinking, os 38 participantes, divididos em seis grupos, listaram quais segmentos que serão envolvidos no programa e como engajá-los. Conti destaca que a expectativa é construir uma narrativa sedutora de uma Joinville desejada para daqui a 30 anos.
Até agosto será definido o Plano de Ação, com estratégias de envolvimento e engajamento dos moradores. Depois, de agosto a outubro, serão lançados os mecanismos de participação da sociedade, a partir dos quais a população será ouvida e, em dezembro, os dados serão formatados pela Sepud para formação da narrativa. “Com a definição de onde queremos chegar, podemos encontrar o caminho mais próspero, com o apoio da cidade”, relata o secretário.
Participação da comunidade é fundamental
As reuniões do Join.Valle são promovidas todas as quartas-feiras, e os representantes de entidade e a comunidade em geral está convidada a comparecer na agenda do dia 5 de julho, às 19 horas. O próximo capítulo a ser discutido serão as formas de engajamento da população.
Todos podem participar. “O único item necessário é ter espírito colaborativo. Trata-se de uma oportunidade para novas ideias e soluções”, complementa o secretário Conti.
Living Labs
A participação das pessoas diretamente no processo de inovação, criando novas soluções para suas necessidades, em ambientes da vida real, testando-as com pessoas reais e introduzindo, de fato, essas novas soluções no tecido socioeconômico tem sido denominado “living labs” (laboratórios vivos).
Utilizam metodologias que agregam os participantes e os incluem no mundo da inovação, da economia criativa e dos negócios sociais. Tornam as pessoas cocriadoras com o poder público, setores empresariais e acadêmico das soluções necessárias para a transformação sustentável das cidades.