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Prefeitura de Araquari zera fila de espera para quatro tipos de exames

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  • Post published:8 de agosto de 2017
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A Secretaria de Saúde de Araquari atualizou essa semana os números das filas de espera para consultas e exames clínicos. Os pacientes que precisarem fazer exames como endoscopia, espirometria, litotripsia e tomografia, não enfrentarão mais filas. Para cirurgia ginecológica, as filas também estão zeradas. Já as cirurgias de catarata diminuíram com rapidez e os exames de ressonância magnética estão prestes a zerar.

Considerado de alto custo, o exame de ressonância magnética pode chegar a R$ 800 na rede particular. Com investimentos de quase R$ 20 mil, a Prefeitura conseguiu, em apenas um mês, realizar 50 procedimentos. A fila, que estava em 112 no início do ano, diminuiu para 24, uma queda de 78%. Para este exame, havia pacientes aguardando desde 2015. Para o procedimento de litotripsia, os pacientes também aguardavam há mais de um ano. Já para as cirurgias de catarata, a fila também diminuiu de 125 para 40, em três meses.

Esses dados positivos são reflexos do aumento de investimentos no setor. Desde fevereiro, a Prefeitura dobrou o valor mensal contratado com o CIS Nordeste (Consórcio Intermunicipal de Saúde do Nordeste de Santa Catarina). Passou de R$ 0,50 para R$ 1,00 por habitante. Em maio, o aumento foi ainda mais significativo. Por meio de um termo de fomento, o Instituto Vidas passou a ofertar consultas com especialistas, cirurgias e exames. Com o valor de R$ 304 mil mensais, a Secretária de Saúde ampliou a oferta de médicos especialistas de 14 para 22; de dois tipos de cirurgias para nove e mais sete variedades de exames.

Faltas em consultas é o maior desafio

Para a Secretaria de Saúde de Araquari, o aumento na oferta de especialistas, cirurgias e exames acelera o andamento das filas, mas as faltas dos pacientes ainda é o maior desafio. De acordo com dados da pasta, para as quase 5.500 vagas ofertadas no primeiro semestre, 1.365 pacientes faltaram sem avisar, ou seja, 25% do total.
O secretário Miguel Pan lamenta as abstenções e chama a atenção para o prejuízo financeiro. “A cada consulta ou exame que um paciente falta, outra pessoa perde a oportunidade de ser atendida”.