As diretrizes do Plano de Mobilidade do Município foram apresentadas ontem (02), durante audiência pública realizada no Cine Teatro X de Novembro. O processo está na fase oito com a definição dos cinco eixos a serem desenvolvidos nas próximas etapas. A apresentação foi feita pela equipe técnica da Prefeitura e pela professora da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Andréa Holz Pfützenreuter.
Nesta etapa dos trabalhos, já se conhece os eixos que serão trabalhados: sistema viário e tráfego, uso e ocupação do solo, patrimônio e meio ambiente, transporte público coletivo e escolar e transportes ativos e acessibilidade. O plano é fruto de uma parceria entre Prefeitura de São Francisco do Sul, Associação de Municípios do Nordeste de Santa Catarina (Amunesc) e UFSC, e apontou as diretrizes a serem desenvolvidas em cinco, 10 e 15 anos.
A partir de agora, a equipe técnica segue os trabalhos com início dos estudos e a definição dos projetos a serem desenvolvidos em cada eixo. “A ideia é de que a construção das próximas etapas seja feita em parceria com a comunidade, pois são as pessoas que vivem a cidade que podem nos ajudar a consolidar as medidas que precisam ser melhoradas no quesito mobilidade”, explica a coordenadora do Plano, Helena Roldão.
A comissão da Prefeitura é responsável pelo auxílio técnico do projeto que teve toda a metodologia proposta pela UFSC, contratada via Amunesc. “Pena que este auditório não esteja lotado. Estamos trabalhando para que as pessoas sejam valorizadas antes do meio. O acesso a todos, em todas as suas identidades deve ser priorizado”, relata Andréa Pfützenreuter.
A construção do plano já é um trabalho de dois anos da Amunesc e envolve os municípios da região. Segundo o novo secretário-executivo da Amunesc, Tufi Michreff Neto, é importante conciliar o Plano de Mobilidade Urbana de São Francisco do Sul com as demais cidades. “A Amunesc se envolveu diretamente nesse processo de construção do Plano dos oito municípios, pois Joinville já tinha o seu. Agora, com a parceria da UFSC e com as diretrizes consolidadas, vamos construir um Plano de Integração Regional. Não é possível pensarmos hoje de forma individualizada, cada município querer resolver o seu problema. Há uma integração necessária por parte das cidades, e vamos trabalhar junto com eles para resolver essas questões no curto, no médio e no longo prazo”, diz.