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Amunesc articula reunião para debater matriz de risco do governo e liberação econômica

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  • Post published:30 de maio de 2020
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Após a reunião realizada na manhã deste sábado (30) entre a Federação Catarinense de Municípios (Fecam) e os prefeitos das 15 maiores cidades do estado, a Associação de Municípios do Nordeste de Santa Catarina (Amunesc), a Associação dos Municípios do Vale do Itapocu (Amvali) e o Consórcio Intermunicipal de Saúde do Nordeste de Santa Catarina (Cisnordeste) articulam reunião para debater a matriz de risco proposta pelo governo do estado e avaliar a possibilidade de liberação dos setores econômicos ainda paralisados pela pandemia do Novo Coronavírus.

“Estamos cientes das críticas à matriz e dos posicionamentos apresentados pelo governo, e por isso decidimos em conjunto com o Cisnordeste realizar uma reunião para debater a proposta feita pelo governo do estado e avaliar a possibilidade de retomada dos trabalhos e a liberação dos serviços”, afirmou o Secretário-Executivo da Amunesc, Tufi Michreff Neto.

No encontro deste sábado, que contou com a participação do chefe da Casa Civil, Amândio João da Silva Junior, os prefeitos apresentaram uma série de apontamentos sobre a matriz elaborada pelo governo do estado. Entre as preocupações está a incompatibilidade nos critérios de comparação entre municípios, a diferença nas metodologias de testagem e o engessamento na orientação de decisões aos municípios.

“Ao definir o que pode ou não abrir segundo critérios de enquadramento dos municípios em risco moderado, alto, grave ou gravíssimo, o governo não está dando autonomia aos prefeitos. Seguiremos sendo obrigados a seguir as orientações do estado, mas seremos diretamente responsabilizados por elas”, afirmou o prefeito de Blumenau, Mário Hildebrandt, que concluiu: “queremos autonomia também para definir nossos parâmetros”.

Em resposta, o chefe da Casa Civil acalmou os ânimos dos prefeitos e divulgou novas datas: “a matriz será uma ferramenta informativa, orientativa. Ela deve mostrar aos municípios os dados objetivos sobre a realidade de cada região, mas também entendemos que algumas prefeituras como Blumenau e Joinville desenvolveram suas próprias ferramentas e sabemos que são eficazes na análise do cenário. O que o governo quer com essa matriz é subsidiar as decisões dos municípios que não têm ferramentas de acompanhamento”, informou Amândio.

Inicialmente prevista para 1° de junho, a disponibilização desta plataforma aos prefeitos foi adiada para o dia 8. Na próxima semana será feita uma análise mais aprofundada da matriz pelos prefeitos e secretários. A Casa Civil estima que nesta semana haja a publicação de um decreto com normatização sanitária que será condicionante para as liberações.