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Amunesc se une a entidades em busca de integração no enfrentamento da pandemia

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  • Post published:10 de junho de 2020
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A Associação de Municípios do Nordeste de Santa Catarina (Amunesc) tem realizado, nos últimos dias, uma série de reuniões para a articulação da região no enfrentamento da crise provocada pelo Novo Coronavírus. As discussões abrangem a avaliação estratégica da matriz de risco oferecida aos municípios pelo governo do estado e a autonomia dos prefeitos na liberação de setores econômicos. 

“Estamos tentando nos organizar como macrorregião e focando especialmente no desenvolvimento de mecanismos que possibilitem mais integração e mais informação. Esperamos que as ações sejam feitas em conjunto, o mais alinhadas possível. Vimos muitos avanços técnicos nos últimos encontros e buscamos agora uma participação mais efetiva dos secretários e dos prefeitos nessas discussões”, afirmou o secretário-executivo da Amunesc, Tufi Michreff Neto.

Uma das críticas apontadas à ferramenta disponibilizada pelo governo para a gestão da pandemia está a falta de informações a nível municipal. Os dados são disponibilizados em bloco para toda a macrorregião, e não contemplam as especificidades de cada município. A uniformização das avaliações de risco para toda a região ignora, assim, a grande diversidade existente entre municípios de maior ou menor porte. Pensando nisso, a Federação Catarinense de Municípios (Fecam) está criando sua própria matriz de geoprocessamento, em parceria com o Consórcio de Informática na Gestão Pública Municipal (Ciga). A ferramenta deve ser disponibilizada gratuitamente para as prefeituras.

Para a diretora executiva do Consórcio Intermunicipal de Saúde do Nordeste de Santa Catarina (Cisnordeste), Ana Maria Groff Jansen, o desenvolvimento de uma matriz mais detalhada ampliará a capacidade de articulação da região. “A macrorregional de saúde definida pelo governo do estado une duas regionais com características muito diferentes, e após a publicação do decreto que dá autonomia às prefeituras nós percebemos que as decisões estão ocorrendo de forma muito municipalizada. Concordamos que precisamos discutir as deliberações e nível regional e para que isso ocorra precisamos de uma ferramenta que permita uma visualização das informações com base na realidade de cada município”, declarou. 

A divisão macrorregional para gerenciamento do Nordeste e Planalto Norte abrange 26 municípios. A articulação inclui, além da Amunesc e do Cisnordetse, a Associação de Municípios do Vale do Itapocu (Amvali) e a Associação de Municípios do Planalto Norte (Amplanorte), além do Consórcio Intermunicipal de Saúde da Região do Contestado (Cisamurc). 

Região é exemplo para o estado

Para o diretor executivo da Fecam, Rui Braun, a articulação desenvolvida pela região se destaca no estado. “Temos realizado uma série de encontros com representantes de todas as associações, abrangendo todas as macrorregionais de saúde, e vemos que o Nordeste e Planalto Norte saíram à frente e estão bastante integrados. Vocês se anteciparam em realizar reuniões para discussão do cenário e estão engajados na proposição de uma nova ferramenta para gestão. Precisamos que essas iniciativas se ampliem”, concluiu. A próxima reunião está agendada para segunda-feira (15).